terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Pirataria informática: uma filha bastarda do capitalismo


Hoje em dia com uma pesquisa em qualquer motor de busca conseguimos encontrar e fazer o download de tudo: desde livros, músicas e vídeos à ultima versão de um qualquer software proprietário.
O grande problema chama-se "direitos de autor". Se existem coisas completamente gratuitas como as que eu disponibilizo no meu site ou na minha skydrive, outras estão a ser distribuídas sem o consentimento expresso do seu autor.
Se alguns desses autores precisam dos direitos de autor para viver, outros nem por isso.
Vou pegar apenas no casos das séries televisivas.
Semanalmente são descarregadas centenas de séries de TV recorrendo a várias formas de download. À custa disso algumas séries perdem audiências oficiais e são canceladas. Será que séries como Star Trek: Enterprise, Caprica ou Stargate Universe teriam sido canceladas se ás audiências oficiais se adicionassem os downloads semanais?
As pessoas "sacam" episódios porque querem estar actualizadas, porque as séries não passam nos canais de TV a que têm acesso ou simplesmente passam a horas em que não podem ver, e não têm como as gravar.
As 3 séries que especifiquei nunca passaram nos 6 canais livres que temos em Portugal [RTP-Madeira,RTP-Açores,RTP-1,RTP-2, SIC,TVI]
Por outro lado, há séries que nunca foram afectadas pela pirataria. e até são vendidas em packs de DVD's.
Mas ...quem é que vai comprar um pack de dvd's quando pode sacar a série e meter tudo numa pen, ou num disco rígido que ocupa menos espaço? Quem é que está disposto a pagar bem caro por uma coisa que encontra de forma gratuita na internet?
O mesmo problema se passa com os filmes. Já viram quanto custa o DVD ou o Bluray de um filme? Que ainda por cima dali a 2/3 anos (ou menos) será passado na TV e que nessa altura pode ser gravado [por quem tiver como o fazer] ?
Regra geral as séries que se encontram disponíveis para download, são gravadas por alguém que apenas gravou o episódio quando passou e decidiu partilhar. Mas depois de saírem para DVD, há sempre alguém que copia do DVD, com isso violando explicitamente os direitos de autor e sem poder sequer alegar desconhecimento de causa.

Eu sou a favor dos downloads gratuitos porque é impossível a uma pessoa pagar tudo. Mas também defendo que as pessoas devem ser pagas pelo que produzem...
3 anos de prisão para uma pessoa que distribui sem tirar ou gerar lucro parece-me um castigo desumano. Os tempos mudaram. A tecnologia mudou. Se calhar o capitalismo é algo que tem de ser totalmente repensado, visto que só nos trouxe pobres, ricos, burlões, vigaristas, e crises. Precisamos de um novo sistema.
A pirataria está a lesar muita gente... mas sem ela alguma dessa gente nunca estaria em condições de ser lesada. A pirataria existe porque existe desigualdade social. Será justo condenar um pirata que apenas quer partilhar algo com alguém, sem lucrar com isso? Ou porque um autor que não tem dificuldades financeiras precisa de mais um luxo? Será que os prejuízos causados por ela estão a mandar pessoal para o desemprego?

Sim, a pirataria é um mal. Mas neste momento o grande culpado pela existência de pirataria chama-se capitalismo...

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal


Pensei em escrever uma carta ao Pai Natal. Queria agradecer-lhe as prendas do ano passado, dar-lhe umas sugestões para prendas deste ano. Mas ontem li no facebook:

Dear kids, there is no Santa. Those presents are from your parents.
Love, WikiLeaks

Finalmente percebi porque é que os nossos governantes recebem prendas. O Pai Natal não é burro: Simplesmente não existe.
Deve ser a realidade mais cruel alguma vez partilhada pelo Wikileaks.
Eu ia pedir-lhe que levasse o Cálculo e troxesse de volta a Análise Matemática e a Álgebra Linear. Que nos permitisse recuar no tempo e impedir o nascimento da Matemática B no secundário.
Que levasse a crise, o processo de Bolonha e o ensino para as estatísticas...
Como estão a ver, não pediria nada para mim. Não seria egoísta.

Os meus pais não têm como me dar uma prenda destas... portanto tenho mesmo de me contentar com meias e camisolas... e a imaginação deles quando quiserem me surpreender.

Percebo agora porque é que todos os anos peço paz para o mundo e continuo a ter de repetir o pedido.

Vou passar o resto da vida a tentar aceitar este triste leak.
Antes pensava que o Pai Natal era simplesmente um gordo excêntrico que tinha um trenó voador puxado por renas voadoras. Que devia ser podre de rico para conseguir dar prendas a toda a gente, e a quem a crise nunca chegaria.

Maldito Wikileaks, maldito Facebook, e maldita internet!
Com este pensamento profundo, quero vos desejar a todos e às vossas famílias um feliz Natal, cheio de amor, prendas, carinho, calor, sem crises, com tudo de bom e todas as coisas boas que se costumam desejar nesta época.
Um Natal em que os sentimentos nobres do Pai Natal, apesar de não existir, estejam presentes.
Esta mensagem, se calhar não vale muito, se calhar vocês já sabiam e não quiseram me dizer para não ferir os meus sentimentos.
Não sei se vos deva agradecer ou não...
Mas valorizo muito a vossa amizade.
Feliz Natal!

domingo, 19 de dezembro de 2010

O Voo TP 1609 de 17 de Dezembro de 2010

Foi um voo Lisboa-Madeira, efectuado pela TAP tal como muitos que se fazem diariamente. Estava marcado para as 8h15m.Cheguei de madrugada ao aeroporto. Não tinha outra forma de garantir que chegava a tempo visto estar dependente de transportes públicos.
O voo começou a sofrer sucessivos atrasos até que ficou remarcado para as 9h30m sem que nunca me tivessem dado justificação para tal.
Mau tempo? Alguém acordou tarde?
Entrámos no avião, que partiu em direcção à Madeira. Passou cerca de hora e meia quando se ouve o comandante avisar que não era possível aterrar devido ao mau tempo.
O avião andou às voltas e passados 15-20 minutos fomos avisados de que o avião aterraria no Porto Santo. Não foi possível aterrar no Porto Santo, e regressámos a Lisboa.

A partir daqui foi o caos.

Lá pelas 13 horas, ao chegarmos a Lisboa deram-nos um “voucher” de 16 euros para a alimentação que só podia ser utilizado no aeroporto, e disseram-nos para aguardar informações.

Pouco depois, encontramo-nos com passageiros que iam num voo do Porto para a Madeira, que tiveram a mesma sorte e foram desviados para Lisboa.

Pelas 17 horas ninguém tinha informações e alguns passageiros eram bolas de ping pong nos balcões da TAP.

Estava eu na fila para o balcão de informações quando de repente noto imensa gente a se juntar, entre as quais algumas pessoas que reconheci do avião:

Uma funcionária da TAP que só falava baixinho começou a fazer a chamada dos passageiros...

[Certo...as informações devem ter sido só para alguns!]
Várias vezes interrompeu a chamada, saiu “para apanhar ar”, recebia telefonemas, perdia-se a conversar com outros passageiros... por várias vezes pediu 2 filas, uma para quem “queria ir amanhã”, e outra para “quem queria ir hoje”. (Claro... as pessoas marcaram voo para o dia 17 porque queriam ir no dia 18).
A ideia era meter os passageiros nos lugares vagos de outros aviões.

Estavam ali pessoas de pelo menos 2 voos.

Algumas pessoas simplesmente desapareceram. A chamada parou muitas vezes a meio e recomeçou, o que originou os protestos de algumas pessoas que nunca ouviram os seus nomes. Não esqueçamos que a funcionária falava baixinho e as pessoas podiam estar lá que não ouviam...

Outras estavam na fila para informações, e por isso nem faziam ideia do que se passava.

Em suma, a organização era péssima.

Algumas pessoas começaram a protestar. Alguém da TAP chamou a polícia para controlar a situação e acalmar os ânimos..

Ao fim do dia, lá pelas 20h00 acabaram as vagas para os voos do dia, e mais uma vez foi pedido que se fizessem duas filas: uma para quem queria ir para lista de espera, e outra para quem estava disposto a ir no dia seguinte.

Eu já estava tremendamente cansado e a precisar de um banho... decidi esperar pelo dia seguinte. Foi-me dado um bilhete, com a garantia de que o check-in já estava feito e que quando chegasse à Madeira, teria as minhas malas.

Mandaram-nos para o balcão de informações onde receberíamos um voucher para passar a noite num hotel.
Esperei cerca de 2 horas. Fui trocando mensagens no facebook e por sms.

Passei a noite no hotel, e no dia seguinte era o 1º na fila da porta de embarque. Fui barrado: havia qualquer coisa mal no bilhete (faltava um número).

Tentaram encontrar os meus dados no computador... Eu avisei-os de que haviam várias outras pessoas na fila na mesma situação que eu. Tentaram ligar para um responsável.

Disseram-lhes que tinha havido falha informática e por isso faltava o tal número... e fomos autorizados a embarcar.
Ao chegar à Madeira, ninguém tinha as suas malas!
Entregámos uma reclamação.

Até hoje ainda espero as minhas malas..

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Math Trek

Math Trek - these are the voyages of a Maths-Lunatic, in his non-continuous work to seek out for new Math forms and new calculations, to bodly go where everyone has gone before!

O que é que acham de eu utilizar esta assinatura nos meus emails todos? Mesmo dos sérios?

Os nomes dos bois...

"Põe sempre os nomes aos bois
Nas histórias que contares.
Ou logo os burros depois
Se queixam de os retratares:
«Mas são as minhas orelhas!
Este azurrar é o meu!
Se estas são minhas guedelhas!
Ai este burro sou eu!
Nâo me nomeie ele embora,
Toda a Pátria vai agora
Saber-me por burro, hin-hã!
Ai que eu, hin-hã, hin-hã!»
- Quiseste a um burro poupar
Logo doze hão-de zurrar."

[Heinrich Heine, in Bom Conselho, trad. Jorge de Sena]

Heinrich Heine [n. 13 Dezembro 1797 - 1856]
Tomei conhecimento do texto deste co-aniversariante no blog

De Rerum Natura

Se por príncipio eu gosto sempre que os bois tenham nome, às vezes não devem ter, porque vivemos numa altura em que abrir a boca, mesmo com razão pode ser perigoso. Fala-se em liberdade de expressão, mas quando se diz a verdade, mesmo com provas podemos ter problemas.
Por outro lado, há textos que são escritos com o objectivo de entreter, fazer rir ou satirizar mas burros que lêm um texto, identificam-se com o conteúdo e depois lixam a vida a quem os escreve. Mas se o texto não identifica o burro... porquê a arrogância de pensar que é o burro e não outro boi qualquer? O conjunto dos bois é singular? Se sim, a pensar no número de vacas que há por este mundo, o boi seria feliz ! [Era muito azar para a espécie que ele fosse gay!]

Será que devemos mesmo por nomes nos bois? Compreendo o autor... mas neste momento, aos bois que querem reconhecimento sugiro que criem um grupo "bois anónimos" e lutem pelos seus direitos.
Se o grupo for singular, o único membro desse grupo que largue a internet e vá cobrir vacas... a menos que seja gay ou esteja-se nas tintas para a espécie!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Uma pergunta...

Vou modificar um bocadinho a questão que coloquei no meu facebook:
Consegue identificar esta sequência?
10
11
101
111
1011
1101
10001
10011
10111
11101
11111
100101
101001
101011
101111
110101
111011
111101
1000011
1000111
1001001
1001111
1010011
1011001
1100001
1100101
1100111
1101011
1101101
1110001
1111111
10000011
10001001
10001011
10010101
10010111
10011101
10100011
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10101101
10110011
10110101
10111111
11000001
11000101
11000111
11010011
11011111
11100011
11100101
11101001
11101111
11110001
11111011
100000001
100000111
100001101
100001111
100010101
100011001
100011011
100100101
100110011
100110111
100111001
100111101
101001011
101010001
101011011
101011101
101100001
101100111
101101111
101110101
101111011
101111111
110000101
110001101
110010001
110011001
110100011
110100101
110101111
110110001
110110111
110111011
111000001
111001001
111001101
111001111
111010011
111011111
111100111
111101011
111110011
111110111
111111101

sábado, 4 de dezembro de 2010

100 - 0

No longínquo ano de 2003, aprendi C++ com um objectivo: precisava de manipular as equipas de jogadores virtuais (alias Bots) no jogo Unreal Tournament.
Precisava de uma manipulação mais sofisticada do que a permitida pelo jogo.
Num CD da PCGuia vinha uma versão gratuita para uso não comercial do Borland C++ Builder, com a qual escrevi uma aplicação que me permitia clonar bots, muda-los nas posições internas do jogo, e até escolher a dedo quais os bots que estariam na minha equipa.
O Bot mais duro do jogo chamava-se Xan. Mas eu consegui torna-lo mais duro e tê-lo como colega regular.

Normalmente quando trabalho, tenho o computador a fazer algo duradouro, e que me faz ter consciencia do tempo a passar. Ora gerar fractais, ora desfragmentar, ora downloads pesados...
Ontem decidi criar um servidor de Unreal Tournament apenas com bots a jogar uns conta os outros no modo Capture The Flag( a ideia é: há duas bases e o objectivo é ir à base adversária roubar a bandeira sem perder a nossa). A equipa vermelha era formada por 8 bots "humanos" e a equipa azul por oito clones do Xan.
(A imagem que se segue é um screenshot do meu editor)



(obs: embora o editor esteja a mostrar apenas 7 jogadores na equipa vermelha, se contarmos comigo somos 8, mas assim que eu saio sou substituído por um bot, por forma a que o jogo seja sempre justo)
Passadas 5 horas espreitei, e os Xans estavam a derrotar os humanos... por 96-0.
Entrei no jogo na esperança de ao menos marcar 1 ponto de honra para os humanos.


Xan Kriegor (Unreal Tournament de 1999)

O jogo acabou 100-0.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Justiça no ensino (I)

Eu estou numa daquelas posições únicas, que me dá uma perspectiva ainda mais única deste assunto.
A avaliação é daquelas coisas cuja justiça devia ser, bem... Justa!
Mas no entanto as coisas são muito mais cinzentas do que pretas ou brancas.
Exigir que um aluno no espaço de 1 ano ou de um semestre faça uma certa cadeira, parece ser aceitável.
Mas... isso só é possível se certos parâmetros forem respeitados, por exemplo na fcul (em mestrado) tive uma cadeira com uma carga anormal de trabalhos, que ainda tinha aquela dose extra de exigir algumas coisas pesadas que não constavam do programa que me foi apresentado aquando da minha candidatura [fartei-me de bater na tecla no meu 1º blog...], e passados 3 anos sobre a cadeira continuo a não só bater na mesma tecla como a achar que esse tipo de professores devia ser proibido de exercer.
Um professor que não esteja no seu posto para ensinar devia ser simplesmente afastado e reciclado.

Uma advogada contactou-me e mostrou-me que eu poderia ganhar alguns trocados à custa da faculdade. Ora, isso até seria muito bem feito: O ensino, principalmente o da Matemática deve ser levado a sério e no meu caso essa brincadeira deu-me imensos prejuízos.
No entanto no meio científico isso parece-me ser dar um tiro no pé!
Cheguei a faltar uma semana por motivos de saúde e essa professora tratou-me literalmente como se eu tivesse tirado férias!!!
Como percebi o que se estava a passar, tentei aquilo a que eu chamo uma "manobra suicida": ou alguma coisa mudava ou eu trataria de por o peso da minha avaliação todo no exame. Não. Nada mudou.
Fui a exame e tirei 0.5 (a nota mais alta foi 1.5)
Passei com 10. Naturalmente eu tinha feito o possível por chumbar: encarreguei-me de tomar as opções necessárias para que a minha nota dependesse o máximo possível do exame que infelizmente vinha na linha do que já vinha dessa professora.

Na UMa (Licenciatura),no semestre a seguir a ter estado internado um mês inteiro, e ainda em recuperação (e portanto tinha de aparecer frequentemente no consultório do médico, e nessa altura a minha capacidade de trabalho era algo limitada).
Tive uma cadeira ... que devia ser um seminário, como de facto é em quase todo o lado, mas na prática deram-me uma cadeira na qual eu na altura não tinha qualquer interesse.
Não houve qualquer avaliação objectiva e todos tivemos notas entre o 10 e 12. A mim em particular calhou-me um "glorioso" 10.
Eu e outro colega protestámos. E o professor então propôs que fôssemos a oral.
O meu colega desistiu. Eu não tive medo da oral...
[Mais tarde quando dei aulas na UMa descobri que não havia nada no regulamento que permitisse tal situação, mas lá que aconteceu, garanto que aconteceu]

Na FCTUNL (mestrado)... descobri que um velho problema de saúde (o mesmo que levou a que eu ficasse internado muitos anos antes na UMa)... continuava presente, e ainda agravou-se.
A recuperação é uma coisa bem lenta como já senti mais do que uma vez na pele.
Infelizmente afecta processos neurológicos e com isso a minha capacidade de trabalhar.
Obviamente quem não sabe, continua a exigir de mim o que seria exigível numa fase normal, e se calhar até a rotular-me como "baldas".

Regressando à UMa... Tive alguns professores de Matemática (e depois colegas) que do ponto de vista matemático disseram graves barbaridades (desculpem-me lá, mas neste blog não me apetece mentir para ser politicamente correcto, dêem-se é por felizes por eu não dar nomes nem factos nem testemunhas...porque elas existem!), mas que são bem vistos por colegas, e mesmo alunos!!! [Ora bolas... entre ter má formação e não ter formação o que é que se escolhe?]
Note-se que eu disse ALGUNS, não disse todos. De facto há lá alguns excelentes professores.

Regressando à UMa, agora aos meus tempos como "Assistente Estagiágio", lembro-me de ter dado aulas práticas de Análise II e ter tido uma aluna que simplesmente não gostava de mim e que chegou a tentar envenenar as mentes de colegas e chegou a fazer queixas de mim (se se esforçasse mais a estudar, tirar dúvidas, porque nunca me recusei a isso se calhar passasse com melhor nota).
Assim que sairam as notas de uma das épocas... teve 10. Fui eu que corrigi o exame.
[Qualquer colega professor sabe perfeitamente que quando se tem mais de duas centenas de testes para corrigir, a última coisa para que se olha é para o nome...Aliás eu nem sabia nem sei o nome, mas algum colega da UMa deve saber]
Algum dos meu colegas descaiu-se e ela descobriu que fui eu que corrigi o teste dela.
Como ninguém contestou a minha correcção (parecendo que não, a minha formação é em Matemática:eu sei o significado da palavra rigor), ela decidiu fazer melhoria de nota mas não queria que fosse eu a corrigir.
Não fui eu, mas não que ela tivesse voz no assunto.
Na melhoria teve qualquer coisa à volta do 6 ou 7.
Eu acho que os factos falam por si.
Mas como a natureza humana é estúpida, anos mais tarde na UMa um colega (que não fez o trabalho de casa) encarregou-se de me atirar as queixas da aluna à cara.

Portanto... do meu ponto de vista, o ensino é apenas uma má telenovela. Péssima! A TVI tem algumas melhores. Até já ganharam um Emmy com uma delas.

Estou farto de "levar nas trombas" num sistema onde as palavras dos palhaços em vez de fazerem rir são levadas a sério.

[e já agora de ter tanto azar...]
Por o motivo ser quente, excepcionalmente neste post não permitirei comentários, mas aceito comentários por email.
Este blog recusa-se a utilizar o Acordo Ortográfico de 1990