sexta-feira, 22 de março de 2013

A crise e o software livre

Uma das coisas que me impressiona em tempos de crise é as escolas e estabelecimentos de ensino superior terem licenças para software proprietário, quando existem alternativas livres.

Bem, temos vários problemas: desde contratos que foram assinados há algum tempo, a lobbies e mesmo falta de vontade em mudar.

Em muitas situações (não todas) o software livre oferece alternativas mais baratas, e igualmente eficientes no que diz respeito à sua aplicabilidade.

Por exemplo há quase uma década que uso um Office livre (inicialmente o Apache openOffice e mais tarde o Libreoffice).

Para programar uso ferramentas GNU. Nomeadamente os compiladores GCC, e o GNU Octave, embora também use muitas vezes o Scilab.

O meu sistema operativo para trabalho é o Debian, e posso continuar a lista, mas não vale a pena porque já perceberam a ideia.

Numa altura em que temos todos de apertar os cintos, será mesmo boa política investir em software proprietário que nem é desenvolvido no nosso país?

Será que é assim tão boa ideia até recorrer a software que já expirou a licença ou a software pirata (por não haver licenças suficientes) quando há alternativas decentes gratuitas?

Já agora, aproveito para dar um recado a algumas grandes empresas:
Lamento Microsoft, mas nem um computador com Windows 8 está nas possibilidades da minha carteira.
Lamento Apple, um Mac com um MacOS X recente também está fora das minhas possibilidades.
Lamento Sony. A minha última Playstation foi e continua a ser a PS2...

Seja como for, eu ainda estou bastante satisfeito com o meu Debian, e com o meu já muito velhinho Scratchy, o meu dual core T5600@1.83GHz com 2Gb de RAM.

Até à próxima, e comecem a pensar no software livre...

No meu caso, eu vou pensar no hardware livre.

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