terça-feira, 29 de setembro de 2015

Eleições legislativas.
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Tenho mesmo de escolher um partido?

A imagem não é da minha autoria, e também não sei quem é o autor. Se forem ao Google e procurarem "vote toilet" vão encontrar a imagem várias vezes, em todos os cantos do mundo.
Vamos lá regressar a este cantinho cheio de gente sem vergonha na cara chamado Portugal.
Quando olho para os nossos candidatos continuo a não saber em quem votar.
PS e PSD/CDS/PAF estão fora de questão. Um partido que apoie o AO90 também está fora.
Devia haver uma lista "default", para o caso da vitória da abstenção.
Porque quem se abstém não vota no partido que "ganha", nem na oposição, nem está a dizer "o que os outros escolherem por mim, está bom"
Estes partidos deviam ser penalizados por quatro décadas de más decisões.
Por décadas de compadrio, corrupção e (muita) má gestão de dinheiros públicos.
Só que os portugueses são burros e vão voltar a eleger ou PS ou PSD/CDS.
Não conseguindo se identificar com nenhum dos outros partidos, muitos não vão votar. Vão abster-se.
Contrariamente a muito idiota que anda por aí, eu acho que quem se abstém tem o direito a falar do governo sim! Quem se abstém não se identifica com qualquer programa eleitoral ou ideologia política: recusa-se a eleger o menor dos males porque chegámos a um ponto em que até o menor dos males é péssimo para Portugal.
Eu compreendo. E até sou capaz de fazer o mesmo.
A melhor forma de descrever cada um destes políticos é com uma série de palavrões.
Não os quero no poder. Honestamente, depois o que fizeram, nem os quero no meu país (vá lá... podem ficar desde que fiquem na prisão...).
Venham os refugiados. Troco cada um dos nossos políticos por um refugiado.
Precisamos de políticos, mas não destes. Precisamos de alguém que não tenha medo de defender o que é de Portugal.
De alguém que não se vergue às imposições da UE a troco de interesses pessoais. De alguém que saiba gerir e até nos livrar desta dívida insuportável sem sacrificar aqueles que já muito pouco têm.
Coligação ou PS? Se estes partidos tivessem interesse no país, retiravam as suas candidaturas. Venham outros. Dêm hipótese a quem não está interessado em jogos políticos, mas sim no país.
Votar é um direito. Agora isso de ser um dever? Não votar é um direito! "Não votar" significa "Voto numa opção que não existe".
Querem combater a abstenção? Não apelem ao voto. Mostrem que merecem o voto!
Estes senhores que nos têm governado não são democratas. São ditadores camuflados.
Eu podia dar vários exemplos bem mais sérios e graves, mas vou apenas voltar a tocar no Acordo Ortográfico.
Alguém perguntou alguma vez em campanha, se o povo Português aprova aquele acordo?
Mesmo depois de se saber que o Acordo é ilegal e anticonstitucional (uma vez que alguns países não o ratificaram...), continua a ser-nos imposto.
Isto não é uma democracia. Estamos numa ditadura camuflada onde se trocam os ditadores de vez em quando apenas para dar a ilusão de que o povo tem escolha.
Eu não quero António Costa nem Pedro Passos Coelho como primeiro-ministro. Se me dizem que o próximo primeiro-ministro tem mesmo de ser um daqueles dois, a abstenção parece-me uma boa opção. E arranjar quem lhes faça oposição na AR?
Hum...  querem mesmo saber o que eu penso dos nossos deputados na AR?
Se a comissão nacional de eleições se recusa a reconhecer que a abstenção é uma opção válida, eu quero que a CNE vá para o raio que a parta.
Agora, posso ir ali ao café, porque acreditem ou não, eu estou tremendamente calmo mas meio a dormir...

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