quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Metralha Mortágua



No passado fim de semana não fiquei surpreendido com as afirmações de Mariana Mortágua, nem com as interpretações que surgiram na comunicação social e muito menos nas redes sociais.

 “Do ponto de vista prático, a primeira coisa que temos de fazer é perder a vergonha de ir buscar a quem está a acumular dinheiro"
. “Não podemos ter vergonha de ter uma política social deste género. Cabe ao PS, se quer pensar as desigualdades, dizer o que é que pensa do sistema económico, do capitalismo financeirizado”

Parecia que estava a ler uma história do tio Patinhas, e isto no discurso de um dos irmãos Metralha.
Em vez de combater a fuga aos impostos, fiquei com a ideia de que o que interessa é ir buscar dinheiro de qualquer forma, mesmo que seja a quem lutou legitimamente por ele durante uma vida de trabalho.
Só que isto é notório pela sucessão de impostos e taxas que têm sido sugeridos e aplicados em Portugal, portanto, ela não está a dizer nada de novo, nada que já não esteja a ser aplicado. Apenas verbalizou! Portando, de surpreendente tem nada!

Isto é a versão mais distorcida de um Robin dos Bosques que se pode imaginar!

Esqueçam essa história de políticos de esquerda ou direita! Neste momento são todos metralhas, sem querer ofender os personagens da Disney, que até são "ladrões honestos"!

Pessoalmente a história do fim do sigilo bancário parece-me algo que encaixa nesta política: Ver onde está o dinheiro para arranjar forma de o ir buscar. (Não é mesmo de Metralha?)

Na verdade esta classe política está a dizer indirectamente aos portugueses: Gastem ou arranjamos forma de ficar com o vosso dinheiro, e atenção vejam como vão gastar porque temos impostos permanentes e regulares para certos bens materiais.

Quem nada tem não tem com que se preocupar. Os (poucos) que ainda têm alguma coisa, fruto do seu trabalho, perguntam-se para que raios trabalharam uma vida inteira,,,

Eu próprio já por várias vezes me vi em situações em que A CARGA FISCAL torma mais fiável abandonar um trabalho e não fazer nada, porque É SUPERIOR AO LUCRO, ou seja, faz o trabalho dar prejuízo! Temos uma expressão para isso: "Trabalhar para aquecer".... que eu tenho de modificar para "trabalhar para ficar depenado".
Absurdo não é? (Em explicações significa que tenho de subir preços...)
Como é que é possível deixar esta política e esta mentalidade no poder de uma nação?
Claro que a máquina do Estado precisa de dinheiro... Que o gaste responsavelmente, mas que o arranje de forma moral e honesta.
Isto não é ser contribuinte, isto é ser vítima de extorsão !
E antes que pensem que "a direita não tem nada a ver com isso"...

Sem comentários:

Este blog recusa-se a utilizar o Acordo Ortográfico de 1990