segunda-feira, 10 de abril de 2017

Uma pilha de exercícios

Neste momento, estou sentado no meu escritório, à frente do computador com uma pilha de exercícios para resolver...
"Com uma pilha de exercícios para resolver.".
Na verdade não sou obrigado a resolver coisíssima nenhuma. Não existe mesmo nada ali que eu não saiba resolver.
"Isso está errado porque tenho mais experiência que tu." - Uma daquelas frases que me vai atormentar, mas ao mesmo tempo fazer-me rir o resto da vida. O leitor habitual deste blog deve saber que foi-me dita por um idiota que... estava errado, comprovando o que eu pensava sobre a experiência dele.
Em Matemática, uma justificação deve ser lógica... não baseada "em experiência".
Não digo que eu não cometa erros... Sou humano, mas nunca rebaixei ninguém com base "na minha experiência".
Eu realmente tenho de mudar de vida...
Não tenho pachorra para preguiçosos nem para estar constantemente a dizer aos pais "Dou explicações, não dou aulas... quem não está interessado, mesmo que precise e muito. Que não me apareça à frente. Não me cabe a mim dar sermões ou fazer discursos motivacionais. Se precisam disso procurem outro."
Quando me lembro de alguns dos anormais que foram meus "professores", (deixo entre aspas porque estes seres dão mau nome à profissão), e de todas as avaliações viciadas à partida, percebo parte da má fama da Matemática.
"O teu professor é uma besta mas é ele que dá a nota"- Bem... não é nada que já não tenha dito. Falta de profissionalismo seria não reconhecer as bestas pelo que elas são.
Aliás, instituições que dêem cobertura a estes seres conseguem ir perdendo gradualmente o meu respeito até chegar ao "respeito nenhum".
E quem me pede que não fale/oculte o assunto só está a pedir que as "telenovelas" se repitam e se estrague o futuro de outros seres humanos.
Não sou hipócrita. Não apago a História. O que se passou, passou, e vai ser repetido até haver castigos e alguma coisa mudar.
"Uma pilha de exercícios para resolver"... exercícios com os quais dificilmente aprendo algo de novo, e que só me lembram o meu percurso até aqui.
Venham eles...

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