sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Ossos do ofício (IV) : As voltas que a vida dá...

A vida prega-nos muitas partidas.
Nunca pensei acabar como explicador.
"Acabar".
Ficarei mesmo por aqui?

Todos os anos recebo dezenas de pedidos de explicações... muitas situações.
Muitas histórias de vida.

E muitas vezes tenho mesmo de sentar-me e pensar se devo ou não aceitar o caso.
Um pouco como um advogado tem de decidir se aceita ou não um cliente, ou noutros casos, como um médico que tem a cura para um paciente que não quer medicar-se.
Já tive resultados muito bons...
E resultados que podiam ser melhores, por parte dos análogos aos pacientes que não querem tomar medicação.
Se não querem, não vou fazer milagres.
E aqueles que eu detecto que não querem... são daqueles que eu recuso.

Não, caros papás... se o filho não quer trabalhar, eu não o obrigo.
Eu explico a quem estiver interessado, e deixo isso sempre bem claro.

Tenho um curso científico, não de ensino, por isso mesmo. Só gosto de gente interessada...
Isso de ter gente a vir para o pé de mim contrariada, a falar mal de coisas que eu gosto... não aceito por dinheiro nenhum!

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