quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Ossos do ofício (VIII) : os limites do que se pode fazer

É́ difícil ajudar quem não quer ajuda.
"Eu só tenho explicações por vontade dos meus pais".
"Tenho explicações porque não estudo em casa"
(E outras que não quero recordar)
Até onde é que se pode ir?
No passado, professores a quem eu pus uma dúvida e me responderam com você deu na cadeira 'X' rapidamente caíram na minha consideração. Dei-me ao trabalho de confirmar ou que tal assunto não constava de tal cadeira, ou pior, que tal cadeira não existia há anos... fizeram-me deixar de confiar neles para esclarecimento de dúvidas.
E até hoje em dia, continuo a considerá-los péssimos profissionais.
Aqui, o problema é outro: como se conquista a confiança de quem nunca confiou em nós?
A resposta é simples: "explicações não são para quem precisa, são para quem quer"...
Porque eu não posso nem quero ter de me impor.
Por vezes, tenho mesmo de perguntar: "Confias em mim?".
E não é um "sim" da boca para fora que me convence...

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