quarta-feira, 24 de julho de 2013

Assim já não dá.

Tenho muitas reservas sobre uma educação que tenda a ficar dependente de tecnologias que nem são produzidas no nosso país...

As novas tecnologias não são más, mas o possível cenário de uma crise duradoura faz-me pensar que se calhar é boa ideia não tornar as pessoas assim tão dependentes delas durante a fase de educação.

Assim que o meu computador tiver problemas, arrisco-me a ficar sem computador por uns tempos e este blog fica parado até a situação estar remediada (e o computador já já tem vários problemas... por exemplo, a minha partição de sistema de vez em quando fica danificada e o computador não arranca.-Felizmente eu ainda tenho ferramentas e conhecimento técnico para ir resolvendo problemas mas falhas de hardware não são facilmente resolúveis sem substituições )
Arrisco-me a ficar sem computador por uns tempos.

Parece-me que a situação particular de Portugal deve-se principalmente ao facto de ter sido governado para as aparências e para o prestígio, como se os governantes não conhecessem a realidade do país... e até agora ninguém me mostrou provas do contrario.
Não me venham falar na conjuntura internacional, não sejam cegos, nem casmurros nem venham para aqui com mais contos do vigário.
Temos vários exemplos dessa "governação" para as aparências, "prestígio", e outras coisas que não só não fazem nada pelos portugueses, como destrói ou corrompe o que ainda havia de bom: agricultura, pescas, artesanato educação, acordo ortográfico, etc..
Aceitaram imposições da CEE/UE (e mais recentemente da troika) com negociações anedóticas que pareciam negociadas só por estrangeiros.
Ficámos dependentes do exterior quando podíamos ser 100% independentes (se calhar por isso é que o 1 de Dezembro-Dia da restauração da Independência- foi considerado feriado removível).
Mais recentemente, o presidente da Republica fez um apelo à salvação nacional, e os "3 partidos do poder" que assinaram o acordo com a troika foram incapazes de se entender, e os outros apelavam a umas eleições antecipadas sem ter consciência das consequências (É triste não é?)

Sou só eu ou isto parece-me mesmo um atestado de incompetência a praticamente TODA a nossa classe política das últimas 3.5 décadas?

Político que não serve bem a nação não serve nem para político nem para dirigente de coisa nenhuma!
Estes tipos vivem "à grande e à francesa" (que me desculpem os franceses, é uma expressão), e para eles tudo são jogadas pensadas sem ter em conta o povo que estupidamente os elegeu. Vejam lá quantos são realmente fieis à ideologia original dos seus partidos. Não passam de uma cambada de hipócritas...
Se isto é democracia, prefiro que o próximo governo seja eleito por sorteio aleatório com as seguintes condições:
"Recusam-se todos os que estão ou já estiveram filiados em partidos, indiciados, mesmo que considerados inocentes, em casos de corrupção - O que é que querem? Acham que eu ainda acredito na justiça?-  familiares até 2º grau de políticos dos últimos 100 anos, todos os que estejam ou tenham familiares associados a qualquer tipo de grupo financeiro, empresas ou pessoas que de alguma forma tenham lesado o estado ou qualquer outra empresa ( só queremos pessoas honráveis e de honra).
Aceitam-se  pessoas sem uma visão global passada, presente e futura do país, e que queiram um país produtivo que consiga resistir a pressões exteriores e não esteja tão dependente de financiamento exterior.
E já agora... assim que cessem os respectivos cargos, que fiquem proíbidos de saír do país por um período mínimo de 10 anos, ou 20 em caso de mandatos duplos.
Esta última restrição só por si faria muita gente pensar duas vezes.
Política não pode nem deve ser uma profissão. Deve servis SÓ para servir o país e apenas o país.
Quanto à moeda única... só aderimos a ela por uma questão de status. Chegou a altura de repensar esta moeda e esta Europa que só serve alguns (e não esqueçamos os incompetentes dos nossos eurodeputados e políticos internacionais)... Portugal é um país de joelhos, de pés atados, mãos atadas atrás das costas, com um saco preto na cabeça e prestes a ser decapitado por um grupo internacional de pessoas que estão-se nas tintas para o povo português e para os idiotas que nos puseram nesta situação...

Desculpem o idealismo. mas é porque realisticamente não estou a ver nada mudar para melhor neste país sem mudanças de atitude e de mentalidade.
(E mesmo assim cuidado: mudar só por mudar não é mudar para melhor, e nem todas as mudanças que nos sugerem são boas... )

Tomem lá uma música da minha adolescência... ou será mesmo infância? Podem ignorar a imagem/vídeo...
PS: É quase impossível escrever português ortograficamente correcto (entenda-se, sem AO) com correctores ortográficos.

Sem comentários:

Este blog recusa-se a utilizar o Acordo Ortográfico de 1990